Este processo é uma orientação, uma senda, um caminho .A vida é um caminho peregrinante. Quando tudo isto falha, o peregrinar desde uma senda se transforma num perambular sem rumo fixo. O homem e a criança vagabundeiam.
A criança da rua mostra, precisamente, esta realidade; não é que seu problema esteja exatamente na rua . O rumo da criança tem na educação inicial uma meta. Educação materna e paterna. A família é escola. Uma escola que o inclui numa historia e uma senda onde andar, balbuciar, orientar seus movimentos básicos. Nunca como nos dias de hoje diante do fenômeno da marginalização social e ética e o abandono afetivo de grandes núcleos de população infantil, se faz imprescindível lembrar a importância do espaço e o tempo familiar.
Este espaço-tempo familiar hoje nos chega alterado, distorcido por diferentes estruturas de dispersão.
- Pai e/ou mãe ausentes.
- Dissolução do grupo familiar.
- Inexistência do grupo familiar.
- Perversões dos pais: sadismos, violências, formas veladas ou manifestas de pederastia.
- Pobreza extrema e riqueza extrema com perversões associadas e freqüentes abandono.
- Fenômenos de transcultural onde o sujeito em crescimento perdeu referencia de identidade.
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