sábado, 2 de outubro de 2010

A FAMILIA E A PREVENÇÃO

A "placenta familiar" é o meio vincular onde o filho se humaniza e cresce satisfazendo suas necessidades possuindo um continente físico efetivo que se converte no metabolisador emocional de suas angustias e emoções.
Desta primeira "rede humana" aprende o amor, o ódio, a agressão, a ternura, como se defender, com quem identificar-se e como se sobrepor às frustrações, etc.
Definimos a família como a pessoa ou pessoas que normalmente vive com as crianças e está relacionada com sua educação; as pessoas que se preocupam pelo seu crescimento até a adolescência e que vivem sob o mesmo teto. O padrão que até hoje domina em nossa cultura é a Família Nuclear de dois pais, um ou mais filhos, com ou sem tias, tios, primos e avós.
A realidade da vida familiar, sempre foi muito mais complexa do que sugere o modelo apresentado. Algumas mudanças que complicam este retrato são a mobilidade geográfica, que reduziu o contato com a família, o maior numero de mulheres que necessitam trabalhar fora do lar, o aumento do índice de divórcios e novo casamento, e o numero reduzido de crianças. Mas, quase todas as crianças vivem com adultos que se preocupam por eles.
Apesar de que cada situação familiar é única, hoje em nosso país há um padrão comum dos problemas que enfrentam pais e adolescente: o abuso de drogas e suas conseqüências. Os adolescentes, rara vez se apresentam a seus pais ou a outro adulto, incluindo psicólogos ou psiquiatras, dizendo: "Tenho um problema com as drogas e necessito ajuda". (...)

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